As pedras preciosas sempre estiveram presentes na literatura. Destacamos 5 obras que, de alguma forma, se utilizam das pedras naturais em suas narrativas.
O Mágico de Oz (1900)

Na intrigante Terra de Oz, eles brilham: Dorothy e seus fiéis companheiros, o Espantalho em busca de cérebro, o Homem de Lata em busca de coração e o Leão Covarde em busca de coragem. Juntos, seguem a misteriosa “Estrada de Tijolos Amarelos” em direção à deslumbrante Cidade das Esmeraldas. Esta jornada, uma saga atemporal de autodescoberta, é a obra-prima de L. Frank Baum, publicada em 1900. O autor utiliza a esmeralda não apenas como um símbolo do anseio de retornar ao lar, mas também como uma representação das jornadas interiores de cada personagem. Com seu verde radiante, a esmeralda personifica a esperança e vitalidade, enquanto a estrada de tijolos amarelos sugere a trilha da sabedoria obtida por meio das experiências vividas ao longo do caminho.
O Grande Gatsby

Outro caso de pedras preciosas na literatura é “O Grande Gatsby,” de F. Scott Fitzgerald, publicado em 1925. Embora não se trate de um tesouro literal de pedras preciosas, o romance aborda o luxo e a ostentação através de símbolos brilhantes e joias deslumbrantes, refletindo a sociedade opulenta da época.
A história é ambientada na extravagante década de 1920 e mergulha os leitores em um mundo repleto de riqueza e excessos. As pedras preciosas, embora não centrais à trama, aparecem como símbolos de status e poder, encapsulando a opulência aspirada pelos personagens principais.
Daisy Buchanan, um dos personagens, representa esse luxo com suas joias e roupas cintilantes, que fascinam Jay Gatsby e simbolizam sua grande obsessão. A narrativa, rica em descrições da mansão de Gatsby e suas festas esplendorosas, constantemente evoca imagens de riqueza brilhante e sedutora.
As pedras preciosas, assim, não só embelezam a história, mas também refletem os temas de ambição, desejo e desilusão da Era do Jazz, fazendo de “O Grande Gatsby” uma leitura envolvente e cheia de significado.
As Minas do Rei Salomão

As Minas do Rei Salomão, lançado em 1885, de autoria do britânico H. Rider Haggard, envolve os leitores com uma narrativa rica em aventuras e mistérios. A trama foca na jornada de Allan Quatermain e seus companheiros em busca de um lendário tesouro de pedras preciosas. Enquanto eles atravessam desertos e enfrentam desafios, a promessa de encontrar diamantes incalculáveis motiva seus esforços. Além disso, o autor descreve vívidas cenas nos perigosos túneis das minas, mantendo sempre um tom de suspense e perigo constante. Portanto, o fascínio pelas joias e a busca incessante por riquezas formam o núcleo do enredo, destacando a ganância e o espírito de aventura humano.
As Joias da Coroa (1909)

As Joias da Coroa, obra do escritor carioca Raul Pompeia, publicada em 1882, mergulha os leitores em um romance que combina intriga e mistério com a busca por pedras preciosas. A narrativa gira em torno da perseguição e recuperação de valiosas joias da coroa, que simbolizam poder e riqueza. Ao longo da trama, os personagens enfrentam desafios e perigos, sempre motivados pelo desejo de possuir essas gemas cintilantes. Pompeia descreve com detalhes deslumbrantes as joias, cujos brilhos ofuscam e hipnotizam, intensificando o fascínio que elas exercem sobre os personagens. Assim, as pedras preciosas não só enriquecem o enredo, mas também enfatizam temas de ambição, poder e desejo humano, criando uma história repleta de beleza e obsessão poética.
A Pérola (1947)

O escritor John Steinbeck narra a história de uma família mexicana que encontra uma pérola de valor inestimável enquanto mergulha em busca de subsistência. A Pérola, com sua luminosidade e forma perfeita, simboliza a busca humana pela felicidade e pela melhoria de vida. No entanto, à medida que a família enfrenta desafios e tragédias, a pérola revela sua natureza ambígua, representando a ganância e os sacrifícios necessários para alcançar os sonhos.
Cada uma dessas obras literárias utiliza pedras preciosas de maneira simbólica, proporcionando uma visão profunda das emoções humanas, desafios morais e anseios universais por poder, riqueza e autodescoberta. Elas destacam como as pedras preciosas transcendem sua beleza física e se tornam metáforas vívidas dentro do imaginário das culturas.
Poderíamos citar mais dezenas ou centenas, talvez milhares de casos de pedras preciosas na literatura. Quem sabe não abordamos outros 5 numa futura postagem.
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